sexta-feira, fevereiro 05, 2016



DUAS HISTÓRIAS PARA GINÁSTICA 

O GATINHO PIPO




Era uma vez um gatinho chamado Pipo.

 Um dia ele acordou com muita preguiça. (esticar braços e pernas)

Mamãe gata já estava chamando e ele teve de pular da cama.

Ele saiu correndo para atender a mamãe. (correr).

Saiu com tanta pressa que bateu com o pé na mesa (pular num pé só).

 Depois que o pé parou de doer, ele saiu a passear (quadrupedar) e não prestou atenção nos carros que passavam, quase foi atropelado se não tivesse pulado para trás (quadrupedar para trás).

Pipo ficou nervoso e começou a tremer (tremer).

Voltou correndo para casa (quadrupedar correndo) e se deitou novamente (deitar).

 Pipo aprendeu a lição e agora cada vez que sai a rua olha para todos os lados (movimento do pescoço).



LEÃO E O RATO



Certo dia o rato saiu da toca correndo. (correr).

 Muito assustado estava o rato, pois fugia do gato preto.

No caminho encontrou o leão, levou um grande susto e começou a tremer. (tremer).

 O rei dos animais vendo o ratinho tão nervoso, não lhe fez mal nenhum e deixou que ele seguisse seu caminho. (caminhar na ponta dos pés)

Um dia o leão caiu em uma armadilha e por mais que movimentasse o corpo não conseguia sair. (deitar-se e movimentar o corpo inteiro). Fez força (movimento de empurrar), rugiu furioso (fazer o som), mas de nada adiantou.

O rato que naquele dia passava por ali (quadrupedar) viu o desespero do amigo e resolveu roer (gesto de roer as mãos) as cordas da rede com muita paciência.

Quando terminou estava cansado, mas muito feliz então começou a dar pulos de alegria (saltar).

Saltou tanto que começou novamente a ficar cansado, tão cansado que mal conseguia respirar e respirava assim (respirar bem devagar).

O leão, vendo-se livre, agradeceu ao ratinho e prometeram serem amigos para sempre.

PLANO DE AULA atividades com jornal



JOGOS E BRINCADEIRAS COM JORNAL


   Realizo estes jogos e brincadeiras com jornal no espaço da sala de aula, no pátio ou quadra de esportes. Na sala de aula afastamos as carteiras em volta da sala encostadas-se às paredes e brincamos no espaço livre. 

Aquecimento:

- Correr ou caminhar rápido com o jornal no peito, na barriga, sem deixar cair no chão.

- Ondas do mar: com uma mão, fazer círculos, depois troca a mão, duas mãos.

Desenvolvimento:

- Pegar o jornal como se fosse um lenço: inspirar e expiar no jornal, mantendo-o no ar o maior tempo possível;

- fazer avião com o jornal;

- gigante: subir sobre o jornal e espichar-se; após ir dobrando o jornal até ficar num pé só;

- anão: agachar-se sobre o jornal e espichar-se; após; dobrar o corpo até onde conseguir;

- bolinhas: amassar o jornal com as palmas, com os dedos, tamanhos variados;

- atirar as bolinhas para cima e pegar com uma mão e com as duas mãos;

- jogar as bolinhas de uma mão para outra (PERCEPÇÃO VISOMOTORA – óculo- manual);

- jogar as bolinhas de papel e chutar com o pé (percepção visomotora, óculo-pedal);

- jogar as bolinhas e cabecear (óculo-cefal);

- jogar a bola no ar, pular, pegar, depois pegar a bolinha no ar;


- jogar bater palma e pegar;

- jogar girar e pegar;

- jogar, bater palmas, pular e pegar;

- jogar e imitar o Saci (pular numa perna), (depois a outra perna) LATERALIDADE, pegar a bolinha;

- passar a bolinha entre as pernas, fazendo o um 8;

- jogar a bolinha sobre uma corda; correr e pega-la; após sem deixar cair no chão;

- atirar a bolinha um para o outro, após, sobre uma corda (um de cada lado) – PERCEPÇÃO ESPACIALPERCEPÇÃO VISUAL (óculo-motora).

Volta à calma:

Sentar, com as bolinhas de jornal na mão e cantar:

//: O esquilo sobe a árvore, árvore, árvore

O esquilo desce a árvore e vai dormir. ://

Fazer travesseiro com as bolinhas de jornal. As crianças deitam, fecham os olhos e brincam de dormir, (5 a 10 minutos).

sexta-feira, janeiro 15, 2016



JOGO DAS VIRTUDES

- A partir de agora iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunca de defeitos.

- Cada um recebe papel e caneta, onde anotará a principal virtude ("qualidade") que acha do companheiro sentado a sua direita, sem identificar a pessoa, apenas colocará a  qualidade, por exemplo:
"honestidade" e não "honesto" /
"simpatia" e não "simpática" /
"coragem" e não "corajosa" e assim por diante.

- Os papéis serão dobrados, recolhidos e misturados.
- O educador então começa a ler as virtudes e os participantes tentarão identificar quem assume melhor aquelas características.

- O mais votado recebe o papel e guarda até o final do jogo. Detalhe: nessa hora aquele que escreveu não revela o que foi escrito.

- Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer como se sentiu, sendo identificado por aquela característica: se concorda ou não que ela seja sua característica mais marcante. Aí sim o companheiro do lado revela o que escreveu dele e justifica.

- Após todos serem identificados, o educador ressalta a importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em harmonia com as pessoas.



NÓS HUMANOS


Objetivo: Estimular o raciocínio e o trabalho em equipe;

-Todos os participantes formam um círculo dando as mãos.

- Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto para si e para os outros: "João está à minha direita e Ana, à minha esquerda", etc.

- Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assobio). Ao ouvi-lo, todos param EXATAMENTE ONDE ESTÃO.

- Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.
Veja mais sobre os Jogos Cooperativos:
JOGOS COOPERATIVOS



Sabendo que, a ginástica tem o objetivo de proporcionar as crianças o conhecimento do seu próprio corpo, dos movimentos e dos seus limites.

Procuro proporcionar aos meus alunos da Educação Infantil e Alfabetização a ginástica com história - ginástica historiada - atividades que permitam a expressão, a criação (em vez de movimentos mecanizados e repetitivos). A ginástica historiada consiste em contar ou ler a história e as crianças fazerem o papel de personagem executando as ações da história ouvida. 

Portanto, trabalho Esquema Corporal, de uma forma em que o aluno realizará movimentos naturais através do lúdico.  



 HISTÓRIA DO BONECO DE BORRACHA

     Era uma vez um boneco de borracha que ficava de todos os jeitos com o corpo, mas não falava, não fazia barulho e mexia-se bem devagar.

     Ele gostava de passear no jardim, olhando as flores coloridas, os pássaros, as borboletas e as abelhas que voavam no alto.

     De repente, veio um vento forte... Nossa! O boneco de borracha ficou torto e agora ele anda todo torto, virado só para um lado. E assim ele continuou o passeio.

     Ufá! O vento parou, e ele então voltou ao normal. Agora conseguia andar tanto para frente como para trás.

   Caber numa caixa de sapato. Bem pequeno mesmo!   O vento voltou de novo. Aí, ele entortou-se para frente e anda olhando para baixo. Parece até que procura alguma coisa no chão.

     Mas, de repente, o vento mudou de direção e fez o boneco entortar-se para trás. Agora ele só vê o que está lá no alto: o céu, os pássaros e as borboletas.

     Finalmente, o vento parou de vez. O boneco de borracha endireitou-se e continuou o passeio observando tudo o que estava ao seu redor.

     Engraçado é que quando o boneco de borracha chegava perto de uma árvore ficava bem magrinho e bem comprido, do tamanho da árvore. Então, o boneco andava elegante, esticado e comprido, quase alcançava o céu.

     Quando chegava perto de uma roseira e sentia o cheiro das rosas, o boneco ficava todo gordo e pesado como um elefantinho. Para andar, até fazia um barulhão!

     Ah! O boneco de borracha estava cansado de tanto passear. Então, ele deitou-se no chão para descansar e... Surpresa! Ele ficou pequenininho, encolhidinho. Podia até caber numa caixa de sapato. Bem pequeno mesmo!

     De repente, crescia, espalhava-se para todos os lados, crescia, crescia e crescia. Crescia tanto que ocupava um grande espaço no chão.

     Ficava pequeno de novo, pequeno, pequeno, bem pequeno. E adormecia todo pequenininho...

     Até que amanheceu e chegou o sol. O boneco de borracha, que estava quietinho, foi se mexendo devagar, esticando-se para todos os lados, esticando os pés as pernas, o tronco, os dedos, as mãos e os braços.

     Ele levantou-se e virou gente.

     Agora, sim, ele consegue conversar, falar bem baixinho com quem está perto dele.

     Essa é a história do boneco de borracha que virou gente.


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